Nova União faz a festa no Shooto 11

O Shooto Brasil chegou a sua 11ª edição na noite de ontem, no Rio de Janeiro, e manteve a tradição de bons shows. Nas nove lutas de MMA, o destaque mais uma vez ficou com a equipe Nova União, que venceu cinco das sete lutas, além de um empate. Depois de perder a disputa de cinturão da categoria na nona edição do evento, Hernani Perpétuo (NU) voltou com tudo diante de Fabiano Sales (Beto Padilha Team) e mostrou que é um dos melhores da categoria no Brasil, após dominar em pé e, após aplicar um knock down, finalizar com um triâgulo de mão invertido ainda no primeiro round.

Conquistando mais uma vitória para a Nova União, Carlos Índio (NU Ceará) enfrentou o duro Carlos Santos (RFT), e venceu bem. Com dois knock downs no primeiro round, Índio levou a luta para o chão e finalizou com um mata-leão. Numa atuação avassaladora, Vítor Miranda (M-13/ Nova União) precisou de apenas 15 segundos para derrubar Renato Cachorro Louco. Com uma precisa joelhada na costela, Vitor deixou seu atleta no chão e foi comemorar.

Completando a festa, Luis Pimpolho (Nova União) e Francimar Bodão (Nova União) mostraram jogo de chão afiado ao finalizar Rafael Farias (Beto Padilha) e Rock Oliver (BTT). Amigo do treinador de Muay Thai da BTT, o cantor Toni Garrido acompanhou o show na expectativa por uma vitória de Rock Oliver, mas comemorou mesmo a vitória de Carlos Alberto Betão (RFT). Amigo de Márcio Cromado, Toni comemorou bastante sua vitória contra Rodolpho Marques (Nova União). Betão, que vinha de derrota para Dudu Dantas (NU) na disputa de cinturão do Shooto, fez a melhor luta da noite, bastante movimentada em pé e no chão, levando a melhor na decisão unânime dos juizes.

Num combate eletrizande, Alexandre Pantoja (TFT) mostrou muita técnica e agressividade contra Gabriel Wolf (Constrictor). No movimentado combate, Pantoja atropelou o adversário, que mostrou muita raça ao resistir e ainda escapar das tentativas de finalização no chão. No segundo round, o rosto castigado de Wolf foi o responsável por sua derrota, forçandos oe médicos a interromperem a luta.